Terça, 11 de novembro de 2014
Governo entrega selo social para empresas que empregam detentos
- Criado em 13 Novembro 2014
Sessenta e sete empresas do Espírito Santo que absorvem mão de obra de detentos e egressos do sistema prisional capixaba receberam o selo social 'Ressocialização pelo Trabalho' nesta quarta-feira (12). O selo foi entregue pelo secretário de Estado da Justiça, Eugênio Coutinho Ricas, durante cerimônia realizada no Palácio Anchieta, em Vitória.
Em sua quarta edição, a certificação foi entregue às empresas parceiras da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) no processo de ressocialização de internos e ex-detentos do sistema prisional, oferecendo a todos a oportunidade de recomeçarem suas vidas com dignidade e, assim, contribuindo para uma sociedade mais justa e segura.
Símbolo do compromisso com a construção de uma sociedade melhor, o selo social 'Ressocialização pelo Trabalho' é concedido anualmente às empresas que atendem aos requisitos do decreto 2609-R, de 21 de outubro de 2010, que criou o selo. Um dos requisitos para o recebimento e manutenção é ter empregado, nos seis meses anteriores, cinco presos condenados no regime semiaberto (trabalho externo) e/ou dez presos que trabalhem internamente, no mínimo.
Além do reconhecimento público, essas empresas podem usar o símbolo em seus produtos e peças publicitárias, demonstrando sua atuação social e contribuição para a reinserção de detentos e egressos do sistema prisional no mercado de trabalho.
Atualmente, 250 empresas são conveniadas à Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), e empregam 2.693 detentos tanto dentro quanto fora dos presídios. Entre os trabalhos desenvolvidos destaca-se a produção de estofados, confecção de blocos de concreto, produção de mudas de eucalipto, construção civil, serviços gerais, além de finalização e acabamento de confecção.
Além de homenagear as empresas que ofertam esta possibilidade, o Governo também busca incentivar a participação de outros empresários da Grande Vitória e do interior do Estado neste programa.
O secretário de Estado da Justiça, Eugênio Coutinho Ricas, agradeceu aos empresários parceiros e destacou a importância de um tratamento penal humanizado.
"O trabalho de ressocialização das pessoas presas, desenvolvido pela Sejus, está pautado em três pilares: qualificação profissional, educação e trabalho. Acredito que estamos no caminho certo, pois somos referência no país quando se trata de ressocialização. Hoje, temos orgulho deste trabalho, que pode propiciar a essas pessoas privadas de liberdade uma nova perspectiva de vida. Até o fim deste ano, ofertaremos seis mil vagas em cursos de qualificação profissional. Queremos qualificar esses detentos para que se tornem uma mão de obra atrativa para o mercado de trabalho. Espero que todas as empresas continuem parceiras e divulguem a iniciativa, pois é um trabalho que todos têm a ganhar", disse o secretário.
Durante o evento, também foi entregue o título de "Amigo da Ressocialização". A homenagem foi prestada a empresas, ONG's e instituições públicas que colaboram com o programa Ressocialização e Responsabilidade Social. Os homenageados com o título de "Amigo da Ressocialização" foram Espírito Santo em Ação, Sest/Senat, Jacqueline Chyabai e Fundação Operartes.
A ArcelorMittal Tubarão também foi homenageada. O gerente de Comunicação, Imagem e Responsabilidade Social da ArcelorMittal Tubarão, SidembergRodrigues, recebeu do secretário Eugênio Coutinho Ricas a menção honrosa pela participação da empresa nas ações de ressocialização desenvolvidas pela Sejus.
A cerimônia de entrega do selo contou com a apresentação de quatro internos da Penitenciária Estadual de Vila Velha IV, que cantaram o Hino Nacional Brasileiro e as canções "Sangrando" e "Um homem também chora", de Gonzaguinha. O interno Márcio Leopoldino, da Penitenciária Estadual de Vila Velha II, também participou da cerimônia com a performance teatral "O Menestrel", de William Shakespeare.
A gerente de Recursos Humanos da empresa Calçados Pimpolho, Jovaneide Sales Holon Batista, que apresentou um case de sucesso do Programa Responsabilidade Social e Ressocialização.
Participaram também da solenidade o secretário de Estado de Desenvolvimento, Nery Vicente Milani De Rossi, os promotores de justiça Marcelo Zenkner e César Ramaldes, e o secretário de Planejamento de Linhares, José Roberto Macedo Fontes, que representou o prefeito do município. O diretor-geral do Senac, Dionísio Corteletti, e o reitor da Universidade de Vila Velha (UVV), Manoel Ceciliano, também prestigiaram o evento.
Veja a matéria completa:
http://www.sejus.es.gov.br/index.php/2444-governo-entrega-selo-social-para-empresas-que-empregam-detentos
_______________________________________________________________
Domingo, 21 de setembro de 2014
- Criado em 13 Novembro 2014
Sessenta e sete empresas do Espírito Santo que absorvem mão de obra de detentos e egressos do sistema prisional capixaba receberam o selo social 'Ressocialização pelo Trabalho' nesta quarta-feira (12). O selo foi entregue pelo secretário de Estado da Justiça, Eugênio Coutinho Ricas, durante cerimônia realizada no Palácio Anchieta, em Vitória.Em sua quarta edição, a certificação foi entregue às empresas parceiras da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) no processo de ressocialização de internos e ex-detentos do sistema prisional, oferecendo a todos a oportunidade de recomeçarem suas vidas com dignidade e, assim, contribuindo para uma sociedade mais justa e segura.
Símbolo do compromisso com a construção de uma sociedade melhor, o selo social 'Ressocialização pelo Trabalho' é concedido anualmente às empresas que atendem aos requisitos do decreto 2609-R, de 21 de outubro de 2010, que criou o selo. Um dos requisitos para o recebimento e manutenção é ter empregado, nos seis meses anteriores, cinco presos condenados no regime semiaberto (trabalho externo) e/ou dez presos que trabalhem internamente, no mínimo.
Além do reconhecimento público, essas empresas podem usar o símbolo em seus produtos e peças publicitárias, demonstrando sua atuação social e contribuição para a reinserção de detentos e egressos do sistema prisional no mercado de trabalho.
Atualmente, 250 empresas são conveniadas à Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), e empregam 2.693 detentos tanto dentro quanto fora dos presídios. Entre os trabalhos desenvolvidos destaca-se a produção de estofados, confecção de blocos de concreto, produção de mudas de eucalipto, construção civil, serviços gerais, além de finalização e acabamento de confecção.
Além de homenagear as empresas que ofertam esta possibilidade, o Governo também busca incentivar a participação de outros empresários da Grande Vitória e do interior do Estado neste programa.
O secretário de Estado da Justiça, Eugênio Coutinho Ricas, agradeceu aos empresários parceiros e destacou a importância de um tratamento penal humanizado.
O secretário de Estado da Justiça, Eugênio Coutinho Ricas, agradeceu aos empresários parceiros e destacou a importância de um tratamento penal humanizado.
"O trabalho de ressocialização das pessoas presas, desenvolvido pela Sejus, está pautado em três pilares: qualificação profissional, educação e trabalho. Acredito que estamos no caminho certo, pois somos referência no país quando se trata de ressocialização. Hoje, temos orgulho deste trabalho, que pode propiciar a essas pessoas privadas de liberdade uma nova perspectiva de vida. Até o fim deste ano, ofertaremos seis mil vagas em cursos de qualificação profissional. Queremos qualificar esses detentos para que se tornem uma mão de obra atrativa para o mercado de trabalho. Espero que todas as empresas continuem parceiras e divulguem a iniciativa, pois é um trabalho que todos têm a ganhar", disse o secretário.
Durante o evento, também foi entregue o título de "Amigo da Ressocialização". A homenagem foi prestada a empresas, ONG's e instituições públicas que colaboram com o programa Ressocialização e Responsabilidade Social. Os homenageados com o título de "Amigo da Ressocialização" foram Espírito Santo em Ação, Sest/Senat, Jacqueline Chyabai e Fundação Operartes.
A ArcelorMittal Tubarão também foi homenageada. O gerente de Comunicação, Imagem e Responsabilidade Social da ArcelorMittal Tubarão, SidembergRodrigues, recebeu do secretário Eugênio Coutinho Ricas a menção honrosa pela participação da empresa nas ações de ressocialização desenvolvidas pela Sejus.
A cerimônia de entrega do selo contou com a apresentação de quatro internos da Penitenciária Estadual de Vila Velha IV, que cantaram o Hino Nacional Brasileiro e as canções "Sangrando" e "Um homem também chora", de Gonzaguinha. O interno Márcio Leopoldino, da Penitenciária Estadual de Vila Velha II, também participou da cerimônia com a performance teatral "O Menestrel", de William Shakespeare.
A gerente de Recursos Humanos da empresa Calçados Pimpolho, Jovaneide Sales Holon Batista, que apresentou um case de sucesso do Programa Responsabilidade Social e Ressocialização.
Participaram também da solenidade o secretário de Estado de Desenvolvimento, Nery Vicente Milani De Rossi, os promotores de justiça Marcelo Zenkner e César Ramaldes, e o secretário de Planejamento de Linhares, José Roberto Macedo Fontes, que representou o prefeito do município. O diretor-geral do Senac, Dionísio Corteletti, e o reitor da Universidade de Vila Velha (UVV), Manoel Ceciliano, também prestigiaram o evento.
Veja a matéria completa:
http://www.sejus.es.gov.br/index.php/2444-governo-entrega-selo-social-para-empresas-que-empregam-detentos
_______________________________________________________________
Domingo, 21 de setembro de 2014
Jornal A Gazeta
Internos de Vila Velha se apresentam com a Orquestra Camerata Sesi
.jpg)
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Domingo, 21 de setembro de 2014
Site G1
Coral de detentos se apresenta em Vitória
Coral de detentos se apresentou em Vitória (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Da Penitenciária Estadual de Vila Velha para os palcos, um coral composto por 28 detentos se apresentou no Teatro do Sesi, em Vitória, na manhã deste domingo (21). O Coral 'Libertate' faz parte do projeto de ressocialização dos internos. Eles cantaram hinos pátrios, em homenagem ao mês da independência do Brasil.
Foi a primeira vez que o grupo fez uma apresentação, de acordo com organizadores. Segundo a psicóloga da Secretaria Estadual de Justiça (Sejus), Flávia Borges, a música pode ser uma possibilidade de recomeço. "Eles mudaram o comportamento, se mostram mais colaborativos em relação aos trabalhadores da penitenciária e da família. A gente mostra que há possibilidades para mudanças de comportamento. Eles já se mostraram mais ativos com relação ao que passamos dentro da penitenciária", disse.
saiba mais
O projeto de recuperação de detentos existe há três anos e é coordenado pela Fundação Operartes, com parceria de uma igreja evangélica de Vila Velha. Ao todo, seis unidades prisionais do estado são impactadas pelo projeto. Além da música, os internos participam de aulas de teatro. Eles cumprem o regime fechado ou o semi-aberto.
Ivan ficou preso por três anos e seis meses. Hoje, ele tem um alvará e foi julgado e condenado pelos crimes que cometeu. Depois de ser aluno do projeto e receber liberdade condicional, Ivan foi contratado como professor do projeto. "Eu fazia quando era criança, mas não profissionalmente. Eu tento mostrar para sociedade que é possível viver uma realidade diferente de dentro da unidade prisional. É possível sonhar, é possível viver a ressocialização sim. Música é sentimento, a música tem sabor, tem textura, tem cor. A minha vida não tinha nada disso e agora tem", disse.
O solista virou exemplo para os outros detentos. Agleucy Venâncio vê o professor e amigo com inspiração para um futuro melhor. "A minha amizade com Ivan aconteceu dentro da unidade prisional. Eu via as dificuldades que ele tinha ali dentro, as dores dele eu senti e depois que ele saiu eu tive e tenho o Ivan como um exemplo. Ele me surpreendeu, de fato", afirmou.
*Com colaboração de Rodrigo Maia, da TV Gazeta.
_______________________________________________________________
 |
| Coral de detentos se apresentou em Vitória (Foto: Reprodução/ TV Gazeta) |
Foi a primeira vez que o grupo fez uma apresentação, de acordo com organizadores. Segundo a psicóloga da Secretaria Estadual de Justiça (Sejus), Flávia Borges, a música pode ser uma possibilidade de recomeço. "Eles mudaram o comportamento, se mostram mais colaborativos em relação aos trabalhadores da penitenciária e da família. A gente mostra que há possibilidades para mudanças de comportamento. Eles já se mostraram mais ativos com relação ao que passamos dentro da penitenciária", disse.
saiba mais
O projeto de recuperação de detentos existe há três anos e é coordenado pela Fundação Operartes, com parceria de uma igreja evangélica de Vila Velha. Ao todo, seis unidades prisionais do estado são impactadas pelo projeto. Além da música, os internos participam de aulas de teatro. Eles cumprem o regime fechado ou o semi-aberto.
Ivan ficou preso por três anos e seis meses. Hoje, ele tem um alvará e foi julgado e condenado pelos crimes que cometeu. Depois de ser aluno do projeto e receber liberdade condicional, Ivan foi contratado como professor do projeto. "Eu fazia quando era criança, mas não profissionalmente. Eu tento mostrar para sociedade que é possível viver uma realidade diferente de dentro da unidade prisional. É possível sonhar, é possível viver a ressocialização sim. Música é sentimento, a música tem sabor, tem textura, tem cor. A minha vida não tinha nada disso e agora tem", disse.
Ivan ficou preso por três anos e seis meses. Hoje, ele tem um alvará e foi julgado e condenado pelos crimes que cometeu. Depois de ser aluno do projeto e receber liberdade condicional, Ivan foi contratado como professor do projeto. "Eu fazia quando era criança, mas não profissionalmente. Eu tento mostrar para sociedade que é possível viver uma realidade diferente de dentro da unidade prisional. É possível sonhar, é possível viver a ressocialização sim. Música é sentimento, a música tem sabor, tem textura, tem cor. A minha vida não tinha nada disso e agora tem", disse.
O solista virou exemplo para os outros detentos. Agleucy Venâncio vê o professor e amigo com inspiração para um futuro melhor. "A minha amizade com Ivan aconteceu dentro da unidade prisional. Eu via as dificuldades que ele tinha ali dentro, as dores dele eu senti e depois que ele saiu eu tive e tenho o Ivan como um exemplo. Ele me surpreendeu, de fato", afirmou.
*Com colaboração de Rodrigo Maia, da TV Gazeta.
_______________________________________________________________
Domingo, 21 de setembro de 2014
Site G1
Coral de presos faz apresentação de música clássica no Teatro Sesi
O diferencial do concerto é que na segunda parte da apresentação a Camerata recebe como convidados especiais o Coral “Libertarte”, formado por detentos do sistema prisional do Espírito Santo. O coro faz parte do projeto de ressocialização de presos da Fundação Operartes.
O coro terá regência da maestrina Adalgisa Rosa, coordenadora do “Libertarte”. O projeto, explica ela, usa a arte – o teatro, as artes visuais e a música para promover a recuperação de homens e mulheres que cometeram crimes. “A reincidência é alta, mas a recuperação existe”, diz.
Foto: Divulgação
Coral é formado por presos do Complexo Penitenciário de Xuri, em Vila Velha, e do presídio feminino de Cariacica
Atualmente, o projeto funciona em todas as unidades do Complexo Penitenciário de Xuri, em Vila Velha, e no presídio feminino de Cariacica, em Bubu, com três professores de teatro, um professor de artes visuais e três professores de música. O grupo que se apresenta é de 28 detentos, que vão cantar hinos pátrios.
“Quando a gente canta e ensina esses hinos em sala de aula, a gente faz um link com a situação que eles vivem e com retorno à sociedade. Trabalhamos conceitos de cidadania, convivência social e familiar, de respeito às autoridades e eles também têm aula de canto”, explica Adalgisa, que é cantora lírica.
Os presos participam do projeto de forma voluntária, a partir de seleção com psicólogos e assistentes sociais. “Um dos poderes da arte é de sensibilizar o ser humano. Há uma questão clara na melhora da autoestima e o comportamento melhora. A arte fornece para o ser humano uma mudança de visão do mundo e de visão de si mesmo. A arte é uma ferramenta poderosa de recuperação”, finaliza a coordenadora.
Projeto começou como trabalho voluntário
O projeto “Libertarte”, que hoje está presente em seis unidades prisionais e tem diversos profissionais levando arte aos detentos, começou como um trabalho voluntário de membros da Igreja Missão Praia da Costa, em 2011.
A coordenadora do projeto Adalgisa Rosa explica que o então diretor do Presídio Semiaberto do Xuri, Marcelo Gouvêa, entrou em contato com a igreja no intuito de promover um trabalho de recuperação de presos que envolvesse arte. “Percebi que o sonho do diretor era ousado, me encantei com a ideia. Começamos, então, a desenvolver de forma voluntária canto coral e teatro”.
O objetivo do projeto era resgatar a cidadania dos detentos, ressignificar as formas de comunicação do indivíduo na sociedade e propor discussões de temas relacionados à problemática social. Os detentos têm uma aula de 3 horas, uma vez por semana e o bom comportamento é necessário para continuar no projeto.
O projeto piloto, que se iniciou em uma unidade de Xuri, em Vila Velha, chegou também a Viana já em 2012. “Foi fantástico, porque eram duas realidades diferentes, a característica dos reeducandos era diferente e foi muito rico. Em 2012, o projeto começou também a tomar um caráter mais profissionalizado, a gente deixou de ser voluntário e se tornou Fundação Operartes. Começamos a trabalhar capacitação, objetivos pedagógicos e temáticas”, destaca Adalgisa.
_______________________________________________________________
Sexta-feira, 19 de setembro de 2014
O diferencial do concerto é que na segunda parte da apresentação a Camerata recebe como convidados especiais o Coral “Libertarte”, formado por detentos do sistema prisional do Espírito Santo. O coro faz parte do projeto de ressocialização de presos da Fundação Operartes.
O coro terá regência da maestrina Adalgisa Rosa, coordenadora do “Libertarte”. O projeto, explica ela, usa a arte – o teatro, as artes visuais e a música para promover a recuperação de homens e mulheres que cometeram crimes. “A reincidência é alta, mas a recuperação existe”, diz.
Foto: Divulgação
Coral é formado por presos do Complexo Penitenciário de Xuri, em Vila Velha, e do presídio feminino de Cariacica
Atualmente, o projeto funciona em todas as unidades do Complexo Penitenciário de Xuri, em Vila Velha, e no presídio feminino de Cariacica, em Bubu, com três professores de teatro, um professor de artes visuais e três professores de música. O grupo que se apresenta é de 28 detentos, que vão cantar hinos pátrios.
“Quando a gente canta e ensina esses hinos em sala de aula, a gente faz um link com a situação que eles vivem e com retorno à sociedade. Trabalhamos conceitos de cidadania, convivência social e familiar, de respeito às autoridades e eles também têm aula de canto”, explica Adalgisa, que é cantora lírica.
Os presos participam do projeto de forma voluntária, a partir de seleção com psicólogos e assistentes sociais. “Um dos poderes da arte é de sensibilizar o ser humano. Há uma questão clara na melhora da autoestima e o comportamento melhora. A arte fornece para o ser humano uma mudança de visão do mundo e de visão de si mesmo. A arte é uma ferramenta poderosa de recuperação”, finaliza a coordenadora.
Projeto começou como trabalho voluntário
O projeto “Libertarte”, que hoje está presente em seis unidades prisionais e tem diversos profissionais levando arte aos detentos, começou como um trabalho voluntário de membros da Igreja Missão Praia da Costa, em 2011.
A coordenadora do projeto Adalgisa Rosa explica que o então diretor do Presídio Semiaberto do Xuri, Marcelo Gouvêa, entrou em contato com a igreja no intuito de promover um trabalho de recuperação de presos que envolvesse arte. “Percebi que o sonho do diretor era ousado, me encantei com a ideia. Começamos, então, a desenvolver de forma voluntária canto coral e teatro”.
O objetivo do projeto era resgatar a cidadania dos detentos, ressignificar as formas de comunicação do indivíduo na sociedade e propor discussões de temas relacionados à problemática social. Os detentos têm uma aula de 3 horas, uma vez por semana e o bom comportamento é necessário para continuar no projeto.
O projeto piloto, que se iniciou em uma unidade de Xuri, em Vila Velha, chegou também a Viana já em 2012. “Foi fantástico, porque eram duas realidades diferentes, a característica dos reeducandos era diferente e foi muito rico. Em 2012, o projeto começou também a tomar um caráter mais profissionalizado, a gente deixou de ser voluntário e se tornou Fundação Operartes. Começamos a trabalhar capacitação, objetivos pedagógicos e temáticas”, destaca Adalgisa.
_______________________________________________________________
Sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Site do Governo do estado do Espírito Santo
Internos de Vila Velha se apresentam com a Orquestra Camerata Sesi
Vinte e três internos que cumprem pena na Penitenciária Estadual de Vila Velha I (PEVV I), e que compõem o Coral Libertarte, se apresentarão ao lado da Orquestra Camerata Sesi neste domingo (21), durante o evento 'Sesi Concertos Especiais'. A apresentação será realizada no Teatro do Sesi, em Vitória, às 11 horas.Para abrilhantar o concerto, o Coral Libertarte, que será conduzido pela maestrina Adalgisa Rosa, entoará os Hinos Pátrios do Brasil, com acompanhamento da Orquestra Camerata SESI, sob a regência do maestro Leonardo David. A apresentação será uma homenagem ao mês da Independência do Brasil.
O repertório traz obras de Max Bruch, Vivaldi e dos compositores Silva, Braga, Miguez e D. Pedro I, responsáveis pelas composições dos Hinos "Nacional", "à Bandeira Nacional", "Proclamação da República" e da "Independência".
O Coral Libertarte surgiu em 2011 e faz parte do projeto Operartes, realizado em várias unidades prisionais do Estado pela Fundação Operartes, composta por profissionais liberais de diversas áreas culturais.
O projeto oferta atividades artísticas aos internos do sistema prisional. As atividades enfatizam a socialização do indivíduo, o relaxamento corporal e a valorização de cada interno como peça fundamental no funcionamento do grupo. Além disso, com as oficinas, os reeducandos desenvolvem a disciplina e a responsabilidade, estimulando também a mudança de postura e de conduta.
Assessoria de Comunicação – Sejus
Rosana Figueiredo
_______________________________________________________________
Sexta-feira, 19 de maio de 2014
Site do Governo do estado do Espírito Santo
Internas de Cariacica participam de ações de Dia das Mães
Para comemorar o Dia das Mães, a Penitenciária Feminina de Cariacica (PFC) preparou uma semana de comemorações. Dentre as ações realizadas, destacam-se palestras e apresentações musicais.
Na segunda-feira (12), as internas receberam a visita da cantora Lauriete, que realizou orações e levou mensagens de amor e afeto às internas. A cantora interagiu com as internas, proporcionando momentos de tranquilidade ao cantar músicas evangélicas.
Na terça-feira (13), as internas participaram de uma apresentação musical da assistente social e professora de música e teatro, Adalgisa Rosa. Na ocasião, a assistente social também ministrou uma palestra sobre a importância das mães no processo de ressocialização das internas.
Já na sexta-feira (16), as internas participaram do projeto "Comemorar", que é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), a Coordenadoria da Infância e da Juventude do Poder Judiciário do Espírito Santo e da Organização Não Governamental (ONG) Jardins Cultivando Vidas.
.....
.....
Segundo a diretora da Penitenciária, Mara Lúcia de Paula, as ações visam a valorizar a figura materna. "Com a semana de atividades do Dia das Mães, pretendemos proporcionar um momento de atenção e valorização às internas, para que elas percebam que, mesmo privadas de liberdade, continuam recebendo carinho e amor de seus filhos e familiares", contou.
Veja a matéria completa:
http://www.sejus.es.gov.br/index.php/2201-internas-de-cariacica-participam-de-acoes-de-dia-das-maes
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
Quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Revista Colaborativa We.Are.Different. (WAD) - 2ª Edição - Página 24
WAD's UP
Texto integral da matéria:
Página 24 da 2ª edição da revista colaborativa da WAD
__________________________________________________________________
Sábado, 18 de agosto de 2012
Site Associação Brasileira de Ouvidores / Ombudsman
XV Congresso Brasileiro de Ouvidoria - Vila Velha/ES
Ocorreu nos dias 06, 07 e 08 de agosto de 2012, no Centro de Convenções em Vila Velha/ES o XV Congresso Brasileiro de Ouvidores. Esse evento, que já se consolida como o mais representativo congresso sobre Ouvidoria do país é realizado anualmente pela ABO - Associação Brasileira de Ouvidores e nesta edição, em conjunto com a Seção Espírito Santo.
[...] No primeiro dia do evento, todos os congressistas presentes puderam se emocionar com a interpretação do hino nacional e do Espírito Santo, com o coral Operartes.
__________________________________________________________________
Quarta-feira, 09 de maio de 2012Jornal A Tribuna, Caderno Cidades - Vitória, ES - Página 15
Concerto para ajudar o Haiti
______________________________________________________________________
Domingo, 06 de maio de 2012
Jornal A Gazeta, Caderno Vila Velha - Vitória, ES - Página 12
Música embala a esperança de um futuro melhor para detentos
______________________________________________________________________
Domingo, 29 de abril de 2012
Jornal A Gazeta, Caderno Vila Velha - Vitória, ES - Página 09
Cantores fazem show na Vila pela reconstrução do país
______________________________________________________________________
Sexta-feira, 22 de junho de 2012
Site da Prefeitura Municipal de Vila Velha, ES
A Ressocialização através da Arte
“Na primeira, e última vez que subi o morro, fui preso e estou lá há quatro anos e dez meses. Minha pena foi de 20 anos, caiu para 12, depois para 7 e agora, estou saindo de lá daqui a 45 dias.” (Elvio Batista de Souza, 27 anos)
“Esse projeto mudou a minha a vida. A palavra de Deus trás conforto para o meu coração dentro do presídio.”. Essa frase é do interno do presídio de regime semiaberto do Complexo do Xuri, Elvio Batista de Souza, de 27 anos. Elvio e mais 49 companheiros fazem parte do projeto Libertate, de coral e teatro, que se apresentaram no auditório da Prainha, como parte da programação do projeto Arte por Toda Parte.
O grupo de internos, coordenados pela assistente social e professora, Adalgisa Rosa, realizou apresentação de música e de teatro, na tarde desta sexta-feira (22), para alunos da rede municipal de ensino. E foi um sucesso!
O grupo de internos, coordenados pela assistente social e professora, Adalgisa Rosa, realizou apresentação de música e de teatro, na tarde desta sexta-feira (22), para alunos da rede municipal de ensino. E foi um sucesso!
leia mais...
____________________________________________________________________________
Sexta-feira, 01 de julho de 2011
Site da Revista COMUNHÃO - Publicação Evangélica, ES
Missão Praia da Costa realiza projeto no presídio semi-aberto do Xuri
No mês de junho, a Missão Praia da Costa começou a realizar oficinas de canto coral e teatro no presídio semi-aberto de Xuri, localizado em Vila Velha. A ideia nasceu devido à realização de outras ações com o presídio e tem o objetivo, não só de ensinar canto e teatro aos presos, mas também de inserir conceitos de cidadania para eles repensarem o aspecto de vida que cada um leva.
______________________________________________________________________
Site do Governo do estado do Espírito Santo
Ministro Gilmar Mendes aprova avanços do sistema prisional do Espírito Santo
Durante a visita, solicitada pelo próprio ministro, ele conheceu as instalações
da unidade prisional, como área de saúde e oficinas de trabalho.
E também assistiu a apresentações culturais com internos da PSVV.
leia mais...
__________________________________________________________________________
leia mais...
__________________________________________________________________________
Nov.2011 à Fev. 2012
Jornal Saber - Vila Velha, ES - Página 06
Página 6 do periódico Jornal Saber
__________________________________________________________________
Novembro de 2012
Site da Secretaria de Estado de Justiça do Espírito Santo
Emoção e apresentações culturais
marcam a cerimonia de premiação do
7.º Concurso Literário do Sistema Prisional
Ramerson Cardoso Evangelista, 23 anos
O dia para eles foi de aplausos. Não só pelos textos que escreveram, pelas músicas e encenações que apresentaram, mas também, pela superação e pela vontade de mudar estampada em cada rosto. Pelo menos 50 internos participaram da cerimônia de premiação do 7º Concurso Literário do Sistema Prisional, realizado nesta sexta-feira (09). Além deles, familiares, professores, jurados do concurso e servidores da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).
“Suei frio e pedi a Deus que me ajudasse. Foi maravilhoso ser aplaudido por um talento que só agora descobri que tenho. Quero continuar no caminho do teatro quando terminar de cumprir minha pena”, disse o interno da Penitenciária Semiaberta de Vila Velha, Ramerson Cardoso Evangelista (foto), de 23 anos, que emocionou aos presentes com a declamação do texto O Menestrel, de William Shakespeare.
O concurso deste ano foi ‘Em que mundo você quer viver?’e contou a participação de 1.212 detentos, de 23 unidades prisionais diferentes. Os autores dos 20 melhores textos participaram da premiação e o três primeiros colocados de cada categoria ganharam um almoço de confraternização com seus familiares.
Os textos que entraram na disputa foram produzidos pelos alunos dentro de três categorias: 1ª à 4ª série, 5ª à 8ª série e Ensino Médio.
O secretário de Estado da Justiça, Ângelo Roncalli de Ramos Barros, destacou a importância das parcerias para que eventos como este aconteçam. “O evento de hoje é marcado pela esperança de vocês e seus familiares de que a transformação na vida é possível. Para que momentos assim aconteçam contamos com o apoio de muitos parceiros e é assim, unindo forças, que conseguimos promover um ambiente onde a mudança seja possível”, disse.
“Suei frio e pedi a Deus que me ajudasse. Foi maravilhoso ser aplaudido por um talento que só agora descobri que tenho. Quero continuar no caminho do teatro quando terminar de cumprir minha pena”, disse o interno da Penitenciária Semiaberta de Vila Velha, Ramerson Cardoso Evangelista (foto), de 23 anos, que emocionou aos presentes com a declamação do texto O Menestrel, de William Shakespeare.
O concurso deste ano foi ‘Em que mundo você quer viver?’e contou a participação de 1.212 detentos, de 23 unidades prisionais diferentes. Os autores dos 20 melhores textos participaram da premiação e o três primeiros colocados de cada categoria ganharam um almoço de confraternização com seus familiares.
Os textos que entraram na disputa foram produzidos pelos alunos dentro de três categorias: 1ª à 4ª série, 5ª à 8ª série e Ensino Médio.
O secretário de Estado da Justiça, Ângelo Roncalli de Ramos Barros, destacou a importância das parcerias para que eventos como este aconteçam. “O evento de hoje é marcado pela esperança de vocês e seus familiares de que a transformação na vida é possível. Para que momentos assim aconteçam contamos com o apoio de muitos parceiros e é assim, unindo forças, que conseguimos promover um ambiente onde a mudança seja possível”, disse.
Adalgisa Rosa e o Coral LIBERTARTE
“O projeto do Concurso Literário não visa apenas a confecção de textos, mas busca discutir com o aluno, antes da produção das redações, a relação do tema com sua vida, qual a sua importância para a construção da cidadania e para a sociedade”, explica a coordenadora do Núcleo Educacional da Sejus, Regiane Kieper.
O concurso conta com a parceria das secretarias de Estado da Educação (Sedu) e da Cultura (Secult), da Prefeitura de Vitória, da Biblioteca Municipal de Vitória e da Academia Espírito-Santense de Letras Masculina e Feminina.
O concurso conta com a parceria das secretarias de Estado da Educação (Sedu) e da Cultura (Secult), da Prefeitura de Vitória, da Biblioteca Municipal de Vitória e da Academia Espírito-Santense de Letras Masculina e Feminina.
operartes@gmail.com +55 27 3033-0470 / 27 8854-1828
Arte pela vida
